27 de jul. de 2011

Disappointing yourself

De novo, a gente tenta. Pensamos que uma pessoa pode mudar. A gente depende daquela mudança, é somos afetados porque ela não ocorre nunca. Afetados por atos inconsequentes, manipuladores, afetados pelo descaso, pela indiferença. Minhas promessas são quebradas, e todas as chances dadas são desperdiçadas. Estou cansada de pensar tanto, pensar em soluções, em hesitações, e minha cabeça está explodindo com isso tudo. A gente tenta ignorar, fingir que não é nada, mas quando ele se aproxima, a frieza se afasta, e a raiva te acompanha. Nos momentos em que você acha que está tudo bem.. mal sabe que será pega despreparada, de novo, de novo, de novo, e de novo. Você sabe que nunca terá aquilo que faltou, mas ainda sim tenta conviver com isso, sabendo que sempre que estiver em companhia dele, terá que hesitar antes de falar, terá que se proteger com palavras frias, terá que escutar palavras cortantes que saem de sua boca amarga. Você finge, finge que não sente, que não precisa, que não se apega, que não sofre. Você mente, mente para si mesmo e se atira no buraco que você mesmo cavou. Mas você não cai sozinho, você me carrega em toda recaída. E eu também tento, tento fingir que não me importo, tento fingir que não dói a cada facada que me atinge. Agora, eu imploro para que semelhanças entre nós não existam, imploro para que eu nunca seja a pessoa que você se tornou.


- Trying doesn't matter if you ALWAYS fail.

24 de jul. de 2011

Nunca mais


"Fazemos demais, quando deveríamos impor limites. Falamos demais, quando deveríamos calar. Assumimos responsabilidades demais, quando deveríamos compartilha-lás. Tudo por não saber a forma certa de amar.
Achamos que não amamos mais, pois estamos cheios de raiva. Desejamos que eles sumam, pois estamos cheios de vergonha. Rogamos que eles melhorem, pois não suportamos mais o peso da culpa. Com o desligamento emocional, que inclui ou não ou afastamento físico, podemos começar a perceber o que é transtorno e o que é amor. Começamos a adquirir atitudes mais firmes, onde nosso amor começa a tomar uma forma mais saudável, mais próxima do que é amar corretamente. Com esse amor que nasce, podemos causar mudanças em nosso ente querido, afinal, esse amor verdadeiro é  o que realmente transforma. Portanto, não desista nunca de amar, mas desenhe o seu amor, de à ele um novo formato, uma nova vida."

Art

Lady Temperance blends hot and cold, sun and moon, light and dark - combining the unconscious and conscious into a flourishing balance. An alchemist, she achieves equilibrium and guides cooperation by combining forces. Moderator between the outside-world and inner-world, she carries masks of happiness and sadness, and her hair is a perfect balance of fire and water.
The resolution of conflict requires compromise and cooperation. The combination of opposites makes for the ideal mixture, and increases your ability to adapt to change. The blending of shadow and light, realism and fantasy, joy and melancholy, all hold a natural synergy, keeping spirit and mind in a place of essential balance.

Resiliência

Talvez eu esteja viva. Consigo sentir a dor. E o espelho embaça, quando respiro perto dele. Meus pelos se arrepiam, quando estou com frio. Eu sinto saudades. Eu me perco na minha imaginação, em memórias, no pretérito presente, no futuro. Me perco em você. Isso não faz parte de mim. Eu não quero mais! Não quero mais sentir minhas mãos frias, ou meu corpo tremendo enquanto minha mente é invadida. E eu sei, sei exatamente o que me faz querer viver, ou não querer mais. Às vezes me mato, inconscientemente, e conscientemente, eu morro. Eu não entendo como você consegue fazer isso. Sinto o ar fugindo de mim, e as quatro paredes em volta de mim, me esmagando. E a minha sombra, no escuro, nem ao menos existe...

20 de jul. de 2011

O mundo laranja

E de alguma forma, você regride. Perde as forças que possuía, perde a coragem que possuía, perde a vontade que possuía. E você se deixa levar, de novo. Você perde a fé em si mesma, não acredita mais si. Você perde o controle, você começa a pensar... E sente vergonha de si mesma.
E, de alguma forma, de tão perdida, você se encontra.
De repente, nada é como era antes. De repente, as lágrimas pararam de cair e foram voltando para os olhos que as derramavam. De repente, é você quem controla o seu mundo. De repente, você encontra a força. De repente, todos aqueles motivos e fatos que costumavam te deixar mal, que ainda existem, mas que simplesmente não possuem mais poder sobre você, não te atingem. Você encontra as cores, encontra a alegria, encontra sorrisos, e não consegue mais ficar sem sorrir. No seu céu, existe sempre uma lua. Uma lua que está mais perto de você, do que você mesma. Nesse mundo, não existe o passado, pois quando pisamos, não existem pegadas. Nesse mundo, criado pelo desespero, você está segura. Nesse mundo, existem razões para continuar vivendo cada dia. Nesse mundo, nada é por acaso. Nesse mundo, existe o amor, palavras bonitas, odores agradáveis. Nesse mundo, existem pinheiros, plátanos, girassóis, margaridas. Nesse mundo, tudo é colorido. Nesse mundo, utopia é a realidade.


- Só depende de você.


19 de jul. de 2011

Continuamente

Vivo nos céus, nos encantados corcéis
Vivo nas estrelas - essas aventureiras!
Vivo no mar - ondulada e repleta,
Vivo para estar impregnada e completa.


Vivo viajando, nos diversos universos,
Vivo voltando - à memórias passadas
Vivo encantada - pelas pessoas erradas
Vivo sumindo, sumindo, e sumindo...


Vivo aqui, e vivo insistindo
Vivo querendo o que não consigo
Vivo aqui, e vivo sorrindo
Vivo lembrando do suicídio...

Hey moon

E nem juntando todas as estrelas do céu, existiria algo mais brilhante do que a Lua. Ela estava no céu, e em momentos de desespero, ela era minha única amiga. Ela estava lá, não sorria, não estava cheia, mas eu sabia que eu a completava. Muitas noites eu a observava de minha janela, e nas melhores noites, ela iluminava o meu quarto, antes do meu adormecer. Independentemente do meu humor, ela me fazia sorrir. Independentemente do meu dia, eu sorria. E o frio da noite me fazia tremer, mas a Lua aqui me aquecia rapidamente. Bastava um sorriso, ou  apenas a sua presença. Não havia nada melhor do que ser guiada, ou talvez acompanhada, pela belíssima Lua. E quantas noites eu sonhava com o dia em que a teria em minhas mãos, tantas noites eu desejei que ela estivesse perto de mim... Embora eu soubesse que isso não era possível, pois talvez ela nem ao menos existisse, mas, ainda assim, era ela que me dava as forças necessárias. Ninguém, além dela, sabia sua importância para mim, e tudo o que ela significava e representava, tudo o que ela era. E então, eu vivia assim, de ilusões, sendo constantemente iludida...

Hey moon, please forget to fall down.
Hey moon, don't you go down.

15 de jul. de 2011

Cemitério de estrelas

Como é que deveríamos nos sentir? Sua simples aparição possui tanto poder sobre nós, sobre alguns de nós... E como é que deveríamos nos sentir? Quando olhamos para o céu e passamos a admirar as belíssimas estrelas... E quando paramos o carro, no meio de uma viagem, só para conseguirmos admirar toneladas dessas belas estrelas... Mal sabemos que tudo o que vemos é um cemitério estrelar. Estrelas que já existiram, mas que não existem mais. São elas, as estrelas que inundam nosso céu. São elas, que mesmo sem existirem, emitem luz, a luz que está distante demais, perdida demais para ser apagada. E que as estrelas que existem estão longe demais para serem vistas... Então, o que nos faz sorrir, em uma noite silenciosa e calma, são apenas luzes ao léu, que talvez pisquem, ou talvez não, mas não deixam de ser ilusões. E o que, além da felicidade que a própria ilusão traz, nos deixaria mais feliz?

Satélite natural único

De vez em quando ela aparece. Às vezes só ela pode fazer o seu dia valer à pena. Alguns dias, ela sorri pra você. Outras vezes, ela some. Talvez ela queira te ensinar como viver sem ela. Mas nos dias em que ela aparece, com aquele sorriso gentil, que conforta, você não consegue entender como passou tantos outros dias sem ao menos vê-la. E nos dias em que ela some, talvez você não queira se mostrar dependente e vulnerável, e com isso, finge não se importar. Mas você se importa. Sabe que nos dias em que ela aparece, seu coração fica aquecido, protegido, feliz. Faziam tempos desde que te vi pela última vez. Você sorria, linda como sempre. Mas.. hoje não. Hoje você estava cheia. E hoje, ao olhar para a lua, eu lembrei de você.

14 de jul. de 2011

Silêncio da noite

E era à noite quando tudo vinha à tona. Toda noite ela sentia como se seus medos invadissem a sua casa, o seu escudo, a sua mente... Mas não precisava necessariamente ser noite para que ela ficasse com medo. O medo vinha, independentemente da hora do dia, do seu humor, independentemente do que havia acontecido naquele dia, ou naqueles dias. O medo era do escuro, da noite, das coisas que a noite trazia. Embora ela fosse uma amante da Lua, existiam coisas que a noite carregava consigo que a assustavam. Não era o brilho das estrelas, ou a luz da Lua, ou como a cidade ficava paralisada durante a noite. Eram os pensamentos que a mesma trazia para a sua cabecinha, coisas que ela evitava pensar, com um certo sucesso, durante o resto do dia. Mas não havia nada que ela pudesse fazer para fugir de seus mais terríveis temores, quando a noite marcava presença. Então, diariamente, a noite chegava, e quanto mais ela demorava pra se recolher, mais transbordava com seus pensamentos. Por volta das cinco horas da tarde, o frio noturno já invadia as ruas, as avenidas, e a todos aqueles seres que arriscavam não estar dentro de suas moradias, onde estariam quentinhos e aproveitando a refeição que os aguardava, eram atingidos pela congelante brisa. A união entre o frio e a noite formavam uma espécie de muro que impedia a entrada da alegria e de coisas boas. E ela se sentia mais vulnerável, quando o dia escurecia...



9 de jul. de 2011

Breath in, breath out

I would hold the hand of the one who could lead me places,
And I would kiss the lips of the one who could sing so sweet,
And I would fly on the wings of the bird I knew would take me highest.
Breath in, breathe out,
You keep me alive,
You are the fire burning inside of me,
You are my passion for life.

8 de jul. de 2011

O Ermitão

E ela, que se dizia tão forte, tão independente...Perdida, em sua única e própria solidão. Estaria ela sozinha? Era assim que ela deveria sentir-se? Problemática, ela deve ser problemática. Não consegue viver consigo mesma, não suporta a si mesma. Não consegue viver só... Havia tempos que ela não se sentia assim, como se fosse o único ser humano da Terra. Como se você a única garota que havia sobrevivido... Mas como ela estava viva, se não conseguia conviver com a solidão? Solidão era apenas o que restava. Ela se via rodeada de pessoas, talvez fossem reais, ou talvez fosse apenas a imaginação dela tentando cobrir os espaços em branco... Ela estava parada, no meio de pessoas desconhecidas, e ela nunca havia se sentido tão só. Não havia nada, nem ninguém, apenas ela mesma. E até quando ela conseguiria viver apenas acompanhada por sua sombra? E por mais quanto tempo ela respiraria apenas o seu próprio ar? Ela vivia todos os dias esperando que quando a noite chegasse, ela não estivesse mais sozinha. Ela acordava todos os dias implorando pra não ter dormido sozinha, novamente. Mas de noite, seu quarto era invadido pelo pessimismo que gostava de se espalhar pelas paredes, e a tristeza, sua amiga inseparável, por vezes esteve ali, perambulado ao lado dela. Ela só tinha o céu. E quando ela o observava, as estrelas e a Lua preenchiam o seu coração, com tudo o que faltava nele... E era isso o que a fazia viver todos os dias: esperar por todas as noites, quando finalmente ela se sentiria viva...



Sua solidão a acompanhava, a ajudava a contar as estrelas, aquelas que a menina tanto sonhava em possuir.
A solidão leu este texto.
A solidão foi embora.
Ela achou que era sua unica amiga, e apesar disso, você contava com o conforto das indomáveis estrelas...
E depois disso a menina percebeu que tinha perdido algo.
Ela tinha perdido sua unica amiga, a unica que estava lá quando ela precisou
A menina percebeu o quanto sentia falta de sua amiga.
A menina percebeu que sem a solidão, ela não era nada.

7 de jul. de 2011

Mais uma de amor

Foram seus olhos,
Olhos brilhantes como estrelas caindo no além,

Olhos profundos como a cova em que me atirei
Olhos que ocultam e mostram o caminho...


Foram seus sorrisos,
Sorrisos que iluminaram o breu, a crueldade,
Sorrisos que me fazem admirar e persistir,
Sorrisos que partem meu coração com saudade...


Foram suas palavras,
Palavras que destroem e que também ressuscitam,
Palavras que curam, fazem sorrir e delirar,
Palavras que são mais um motivo pra respirar...


Foi você,
Você que me ensinou a aproveitar a sorte,
Você que me fez desistir da morte,
Você que é motivo de minha existência...