Eu jamais havia vivido tantos momentos perfeitos em tão pouco tempo. E haviam dias em que os raios solares invadiam meu quarto, e então eu sabia que era um novo dia. Um novo dia para aproveitar. Você sabia como fazer o meu dia começar bem. Qualquer gesto, qualquer frase, qualquer coisa que você fizesse possuia um valor imenso para mim. Os tempos passavam, e eu me sentia cada vez mais próxima de você. Os momentos bons, os ruins, tudo isso nos fortalecia. Existia algo em você que brilhava aos meus olhos. Existia algo em você que me dava a certeza de que eu jamais pararia de te amar. Sim, essa certeza eu tinha. Eu te amaria para todo o sempre. E mesmo que um dia eu quisesse, eu sabia que seria impossível te apagar da minha mente. Todos aqueles momentos pelos quais passamos, todos aqueles diálogos, todos aqueles olhares trocados... Era coisa demais para ser esquecida. Mas eu não queria esquecer. Não consigo pensar como seria te perder novamente.. Não consigo suportar a idéia de viver sem você. Todas as minhas inseguranças só mostram que o meu maior medo é te perder. Não importa quantos obstáculos aparecerem, sei que enquanto estivermos juntos e com o mesmo objetivo, mas mesmas idéias, os mesmos sentimentos em mente, sei que vamos vencer tudo juntos. Você é a luz que me faz enxergar. O ar que faz o sangue correr em minhas veias. O pensamento que invade a minha mente. O meu vício insaciável.
- You know you're all that I live for. You know I'd die just to hold you... stay with you...
Algo explodiu no infinito. Fez de migalhas, um céu pontilhado em negrito. Um ponto meu mundo girou pra criar num minuto todas as coisas que são para manter ou mudar...
27 de mai. de 2011
9 de mai. de 2011
Hopes and fears
Enquanto eu estava contigo, ela brilhava para mim. O céu estava nublado, a noite estava chegando. O vento começava a esfriar, e a escuridão terminava de cobrir o céu. Andávamos de mãos dadas, seladas e inseparáveis. Andávamos alegremente, com passos sincronizados, desejos interligados, pensamentos semelhantes. Expectativas para um dia perfeito. Eu me deixei levar...
A noite invadia o meu quarto, mergulhado nas sombras de luzes fluorescentes. Eu não sentia nada, sentia um vazio. Eu não pensava em nada, não pensava em nada.... Não falava nada, não conseguia falar nada... Eu ia embora, e olhei para o céu. Lá estava ela, falando comigo. Ela tinha um brilho fosco e olhava pra mim com aquele sorriso. Oh, que sorriso perfeito. Ele me dizia que tudo iria ficar bem, que era pra eu ficar bem.
Laços partidos
A garganta arde de tanto gritar, mas ela não emitiu nenhum som. A voz é falha, rouca, ninguém escuta. Os dentes se batem uns nos outros. Tanta coisa presa, tanta emoção contida, tantos sentimentos evitados, tantas reações seguradas. Algo a impede de respirar normalmente. Algo impede que as coisas sigam o seu rumo natural. Há muita, muita raiva. Raiva que mata. Os ouvidos não escutam direito. Os olhos queimam, imploram para se fecharem. Eles não querem ver mais nada. Cansou de ouvir, cansou de se conter. Ela está quieta demais pra quem suporta tanto. Ela aguenta, aguenta, aguenta. E quando não dá mais, tudo isso transborda. Ela está quieta demais para um vulcão em erupção. Tudo o que ela mais queria era um pouco de paz. Implorava por um silêncio, uma luz, algo que mostrasse a ela que tudo ia ficar bem. A cabeça dela dói, mas nada a incomoda tanto quanto estar presa nesse labirinto enigmático. Machuca. Corta. Rasga. Nos abandona inteiramente em pedaços...
3 de mai. de 2011
Gradativamente
Vivo cenas que não vi
Respiro o ar que não existe
Como é que pude sorrir,
Quando minh'alma era triste?
Agora, dentro de mim chove,
Chuva ácida que corrói.
Que percorre minhas veias,
Desembaraça mil teias,
E facilmente descobre
Tudo aquilo que destrói.
Escuto palavras ásperas
Sílabas que dilaceram
Escudos que não protegem
Nossas memórias escassas,
Anseios que não esperam
E fins que não se despedem...
Respiro o ar que não existe
Como é que pude sorrir,
Quando minh'alma era triste?
Agora, dentro de mim chove,
Chuva ácida que corrói.
Que percorre minhas veias,
Desembaraça mil teias,
E facilmente descobre
Tudo aquilo que destrói.
Escuto palavras ásperas
Sílabas que dilaceram
Escudos que não protegem
Nossas memórias escassas,
Anseios que não esperam
E fins que não se despedem...
Assinar:
Postagens (Atom)