A luz da vida se enfraquece,
No peito a dor se amortece.
Os pés descalços se afundam,
Os sons da noite se difundem,
E faço da morte um abrigo.
Nú, à beira do precipício,
Sei que perdi desde o início.
No espelho, não há ninguém,
Além de sombras e desdém.
Ao menos tudo já sei foi,
Toda a angústia me foi levada,
À espera de minha jangada,
Aceito essa dor que destrói.
Escrito pelos irmãos D.M.M.
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