Fazendo jorrar o que resta da vida
Como jorram as lágrimas em meus olhos -
Incontroláveis fluídos corporais.
Os cacos já remendados dificultam
a reintegração das peças quebradas.
O presente é uma névoa nostálgica
Dos sorrisos e olhares fulminantes,
dos incêndios que já não queimam mais.
Fico aqui com a ausência e a dor,
Prese num novelo de cordas de aço,
Caindo numa espiral reversa
Revivendo já conhecidos padrões.
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