Olhos apontam pro infinito,
Almejo justo o que não posso ter...
Sinto perfumes inexistentes,
Doces e encantadores odores,
Vivo sonhos que não acontecerão...
Busco o que não tenho,
E o que tenho, não quero mais,
Pois o que tenho não mais satisfaz.
A insatisfação me faz fugir
Quero fugir em busca do que não terei
Cores que jamais verei...
Quero aquele rio que molhou o meu ser,
Mergulhar em sua essência impossível,
Sentir coisas das quais sinto falta,
Sentir coisas que já não sinto...
Quero o que está longe,
E justo o que não terei.
Parece que quero sofrer...!
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