21 de jan. de 2025

Eu te vejo

Me movo no automático,

Repetindo padrões, revivendo reações.

Sinto o mesmo nó na garganta,

O mesmo aperto no estômago...

Prese em teias padronizadas,

Carregadas de dores de um passado presente.


Vozes sussurram em meus ouvidos

Frases que cortam aonde tocam

Me fazem crer que eu não deveria existir

Que se eu sumisse, o mundo seria um lugar melhor.