30 de abr. de 2013

O direito de ir e vir

Reconheço e aceito o meu direito de ir e vir - espero que você o faça igualmente. Reconheço a culpa e a devolvo para os seus lugares. Reconheço as limitações e as compreendo - mas suportá-las talvez seja o meu limite. 
"Limite? Você tem limitações?" "Sim, eu as tenho. E por mais que eu sempre tente compreender os limites alheios, acabo me tornando compreensiva demais, sujeita a abusos de qualquer espécie, por causa disso."
Reconheço que tenha faltado, para você. Reconheço que também faltou para mim. Reconheço que nem eu, e nem você, conseguiremos preencher todo o vazio que nos pertence. 
Gostaria que palavras fizessem o favor de parar de me iludir, e que elas fossem menos ditas! Gostaria que mais coisas fossem feitas...
Gostaria de me precipitar menos, acreditar mais. Nessas horas me pergunto, aonde a minha inocência e otimismo foram parar? Talvez eu só esteja cansada demais pra achar isso dentro de mim... talvez eu só precise de descanso e um tempo meu, comigo. Talvez eu só queira as coisas mais leves!
Agora, sinto-me como você, querida Lua - metade cheia e metade vazia. E pergunto-me, será que um dia conseguirei ser Lua cheia?

"Não se iluda: a vida é, de fato, puro sofrimento..."

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