Ela estava estudando para as provas do dia seguinte, mas o choro repentino estava a atrapalhando consideravelmente na sua concentração. Está certo, havia um motivo. Porém, ele não era suficiente para fazê-la chorar daquela forma.
Passaram-se alguns dias e ela acordou no meio da noite. Suas cortinas azuis estavam abertas, deixando o céu exposto para que ela o pudesse apreciar. A Lua estava praticamente cheia, e a sua luz estava tão intensa que até iluminava a sua cama. Ela poderia estar sozinha, e a noite estava fria, mas ela não sentia a solidão ao seu lado, e sim a melhor companhia.
Hoje, à noite foi frustrante. Expectativas foram criadas e destruídas. É terrível tentar de tudo para que algo dê certo, e mesmo assim esse algo dá errado. É desanimante. Hoje, a Lua está esplêndida, porém não parece me alegrar de forma alguma. Ela está amarelada e enorme, bem em frente a minha janela. Tento me animar com ela, mas não parecia funcionar. Ela está lá. Eu estou aqui, sem ela. Tanto faz, tanto faz.
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