26 de jun. de 2011

Subversão

A vida nos testa. Nossa mente nos testa. Somos destinados a refazer todos os erros que nossos antepassados cometeram. E somos destinados também a fazer diferente, a dar um final diferente à eles. Situações iguais, pessoas em comum. Nós vivemos os mesmos paradigmas. Somos testados. Nossa capacidade de sobrevivência é questionada, nossa vulnerabilidade é posta em jogo. Você há de ter que escolher corretamente, você há de fazer o melhor com o que existe dentro de si. Tudo está interligado, tudo é inconsciente, inconsistente. Dualidade, ambivalência, dissimulação, enredos. Tudo é questionado. Não há certos ou errados, existem aqueles que são provocadores (agressores) e os que sofrem a provocação (vítimas). Eles se põem no lugar aonde se encaixam. Se você busca sofrimento, você sofrerá. Se você busca por mudanças, algo há de mudar. Se você busca confusões... bem, você encontrará quem confrontar. Você mexe uma vez, mexe duas, mexe três. Uma hora as coisas se transformam, e tudo passa a ser lilás. Quando você se afasta de si mesma, mantém uma certa distância e consegue enxergar a vida como observadora, não personagem. Quando você se eleva e torna-se mais, melhor, superior. Quando você abre os seus olhos e passa a não apenas ver, e sim observar, avaliar e criticar com fundamentos. Quando você dá força pro importante, e  instantaneamente o fútil perde a razão. Quando as coisas se organizam, a paz reina.

- Quanto mais eu me amo, mais posso partilhar com os outros.


(Quando eu reconheço e aceito meus fantasmas, eles perdem seu poder.)

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