14 de fev. de 2013

Desilusão

- O Sol está lindo lá atrás, e o sonho teve seu fim.
Se tudo isso é sonho, façamos um novo sonho daqui pra frente, até que possamos despertar! Cada vez menos complicado, mais livre e feliz!

E enquanto não me dou conta, é fácil dizer que está tudo bem. Então aquelas imagem voltam, diálogos voltam, memórias tomam conta de mim. Então eu mergulho, mergulho bem fundo. Debaixo d'água, lágrimas tornam-se imperceptíveis; e o seu corpo, pesado demais, afunda. 
- E se eu morresse agora...?
Se você morresse agora, seria por todas aquelas palavras que você queria ter dito, mas não conseguiu. Seria por asfixia, por aqueles momentos em que você mesma quis segurar seu fôlego e nunca mais inspirar ou expirar novamente. E o que é a morte, senão apenas isso? O ar que entrou - mas nunca mais saiu; ou o ar que saiu - mas que nunca mais entrou. E o que a torna uma das coisas mais temidas de todos os tempos? Um simples ar que fugiu e esqueceu de voltar. Eu poderia fazer isso - fugir e esquecer de voltar. Mas o apego é grande demais - não dá mais para conter. E quando se pensa que pode perder, o desespero bate em sua porta, entra e se acomoda. E ele não vai sair, enquanto você não parar e pensar:
- De onde vem isso...?
Feche sua mente para o passado. Nada que você faça poderá mudar o que já foi. Arrependa-se. Não repita os mesmos erros. E que as palavras proibidas sejam proferidas! Não deixe que o cansaço tome conta de ti, encontre as forças que estão escondidas e vá. Você sabe, nada pode conter uma chama combinada com o vento perfeito.

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