21 de jul. de 2013

Light in the tunnel

Estive perdida, e lá me encontrei. Passei a ser perdida entre os perdidos também. A nebulosidade alheia toma conta de mim. As nuvens são pesadas, são cinzas - elas dificultam a visão. A fumaça fétida invade meus pulmões passivamente. Vocês fazem ativamente o que preciso fazer passivamente. E, assim como vocês, fujo dos meus problemas. Cada um arranja o seu jeito pra sobreviver nesse mundo. Eu, inconscientemente, decidi esquecer, e agora, sofro as consequências de minhas ações.
Meus pensamentos são um furacão: eles me tiram do chão sem piedade. Sinto tudo girando e não posso me segurar em nada - apenas me rendo e me deixo ser levada. Sinto a dor - já não posso mais combatê-la. E ainda depois de tudo, uso todas as minhas forças para apenas não deixar essas lágrimas desabarem de mim novamente. Engulo, engulho em seco o molhado dos meus olhos. E se eu as deixasse ir? O que restaria de mim, se essas lágrimas fossem embora? Nada, eu desabaria de meus olhos junto com elas...
Não consigo ver claramente, aqui embaixo. A cada ação que faço, parece que me afundo mais. Só preciso ouvir da voz certa, da pessoa certa, que ainda existe esperança.

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