5 de ago. de 2009

Ambivalência

É incontrolável. Elas só precisam de uma razão para transbordarem de meus olhos, de minha alma. E aproveitam cada momento favorável, para mostrarem que precisam disso. Precisam estar levando com cada uma delas, um pouco da minha mágoa, da minha dor. Sem elas, não sei o que eu faria. E é também como se eu precisasse delas ainda mais! Não consigo mais esvaí-las como antes, por consequência, quando podem, elas se vão aos montes, mesmo que sem uma causa significante. Ok, agora mudando de assunto.. É incrível como as pessoas mudam, quando querem. Uma hora, você está totalmente apaixonado por alguém e diz que o ama, em todas as oportunidades. Mas em pouquíssimo tempo esse ''amor'' pode sumir, se transformar, etc. Então, no fim, o que era amor, não passou de ''gostar''. E que também no fim, sumiu. Isso são apenas palavras sem significado. Um ''eu te amo'' vão. Palavras gastas sem sentido, sem razão. Numa hora, você é a pessoa mais importante, em outra hora, já não é tão importante assim. Te amo, por ter passado os momentos que eu considerava bons contigo. Te odeio, por ter me feito sofrer da pior maneira, por ter me iludido completamente, por ter me tratado mal. Numa hora, amo. Em outra, odeio. É simples assim.

"Espero o dia que vem, pra ver se te vejo e faço o tempo esperar como esperei, a eternidade se passar nos dois segundos sem você. Agora eu já nem sei, se hoje foi anteontem, me perdi lembrando o teu olhar, o meu futuro é esperar pelo presente de fazer o tempo engatinhar, do jeito que eu sempre quis, se não for devagar, que ao menos seja eterno assim."

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