11 de ago. de 2009

Impermanente

Era um sábado, fim do mês. Estava tudo normal, eu com meus amigos, você com os teus. Não nos conheciamos, mas tinhamos alguns amigos em comum. Quantidade suficiente para ficarmos no mesmo grupo de amigos. Eu observava-o, havia me interessado desde o início. O tempo estava passando, o dia ia escurecendo, enquanto eu tirava fotos de você e seus amigos. Malditas fotos. Senti que a noite estava somente começando. E realmente, algo estava começando. Sentei-me em um banco, com a máquina fotográfica em mãos. Sentou-se ao lado, conversamos um pouquinho, mas minha mãe me ligou, disse que ela estava chegando para me buscar. Então me levantei, fui me despedir das pessoas. Cheguei em você, tentei me despedir, mas você me puxou para o seu colo e disse que não iria soltar. Mas eu expliquei-o que eu tinha mesmo que ir, então me despedi e disse que nos veríamos no dia seguinte. Grande ilusão. Cheguei em casa e fiquei sabendo que não poderia vê-lo. Tentei, então, tomar providências para não perdê-lo tão rápido. Passei horas procurando-o na internet, mas ainda sim, não o encontrei. Passou pela minha mente que eu nunca mais iria vê-lo. Até que um dia, minha irmã disse que havia te encontrado. Ah, não posso dizer como fiquei feliz em saber da notícia! Conversamos e percebi o tanto de coisas que havíamos em comum. Pensei até que dessa vez seria diferente, pensei que eu poderia ser feliz, e que as coisas finalmente dariam certo para mim.

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