8 de set. de 2011

Ruína

Eu oscilo entre o pessimismo e o otimismo. Ou me sinto forte, ou fraca demais. Ou enxergo coisas boas em ti, ou me amarguro com teus defeitos. Eu ando na corda bamba: ora estou equilibrada, ora me vejo caindo. Chances, invento chances pra quem não merece, dou chances demais. Você não merece. Sou cega, de qualquer forma, sou cega. Você vem proporcionado a mim as piores lágrimas de tristeza, de raiva, de decepção. Decepção, muita decepção. Você trouxe para dentro de mim algo único, algo jamais sentido por outra pessoa. Você endurece o meu coração, precisa sentir-se poderoso. Precisa ser o agressor, precisa agredir, precisa ter o controle, precisa ser cruel, precisa machucar os outros. E machuca, impiedosamente, você machuca. Mas não quem você queria atingir, primeiramente. Você machuca aqueles que são, infelizmente, metade de você. Machuca aqueles cujo sangue que circula em cada veia, é metade seu. Metade do coração que você esfaqueia, veio de você. 

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