5 de jul. de 2012

Exaustão

O vento se cansa de passar
Por tantas esquinas e lugares
Por tantos cacos e quimeras
Por tantos ares e tantas eras.


O sangue se cansa de pulsar
Por tantas artérias quebradiças
Por tantas cicatrizes abertas
Por tanta ira em tantas eras.


A mente se cansa de pensar
E decair, com tantos pesares,
E de sorrir, com tantos detalhes...


Os olhos se cansam de piscar
E de abrir, ver tantos horrores,
E tentar ignorar temores...

Nenhum comentário:

Postar um comentário