20 de out. de 2012

Keep going

Chega a hora em que o distante se aproxima, e a cegueira se dissolve. Já não quero ir para o inalcançável, uma vez que percebo que era apenas um jogo. E agora me pergunto: conseguiste o que tanto querias? Talvez por um tempo, talvez nunca mais. Quando se tem os olhos abertos, nem mesmo a maior espera te desespera; e nem mesmo aquela facada de sempre tem o poder de te acertar. E agora, aquelas correntes que dificilmente te libertariam tão cedo, não passam de pó - e esse pó se vai com o vento, sem o menor esforço. Não quero mais o perto, nem o longe. Não quero olhares, nem aventuras. Não quero sentir dor, nem culpa. Agora, com meus olhos abertos, a névoa decidiu cegar outro alguém, decidiu que era hora de seguir. Deixe seus olhos serem abertos pela sinceridade!
Decido, agora, que o que preciso é o que eu tenho; e se não tenho, talvez não precise, talvez não seja a hora. 

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