17 de mai. de 2010

Uma mente sem lembranças

A noite estava agradável, o fresco vento me atravessava. Os barulhos urbanos já não me incomodavam mais. Procurei por ti, mas não o vi. Continuei seguindo, sem um destino traçado. Meus pés doloridos imploravam por um descanso, porém não parei de andar. Incrivelmente, não havia ninguém andando pelas ruas. Estava tudo calmo demais. Estava tudo bom demais. Olhei para o céu. A lua minguante sorria alegremente para mim. E era impossível não sorrir para ela, que estava tão irresistível. Porém, não há nada dentro de mim, estou vazia e leve. Não há mais nada para escrever, está tudo tão morto.

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