4 de mai. de 2012

Dualidade

Sentia-me como um som disperso
Que se espalhava tão rapidamente 
Quanto o perfume do belo universo
Pelas montanhas cobrindo o horizonte.

Sentia-me como um nó sem laço
Que prendia-se num leve embaraço,
Deixava perder-se no espaço
Enquanto definhava em seus braços. 

Sentia-me volúvel como uma brisa
Que uma hora ventava ferozmente
Que outrora se acalmava num instante...

Sentia-me volátil como uma chama
Que uma hora queimava ardentemente,
Que outrora apagava-se de repente...

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