31 de jan. de 2011

Ontem

É tão boa a sensação de estar envolvida em seus braços... Talvez esse fascínio esteja ocorrendo pelo fato de você ser tão inacessível e, mesmo assim, eu conseguir "atravessar" a sua "armadura". - Eu só não quero que termine do mesmo jeito clichê. Estou tentando não cair na tentação de jogar os velhos joguinhos. E porque me  sinto diferente ao seu lado... Estou tentando não criar expectativas, tentando entender os acontecimentos. - Era como se ele estivesse me invadindo completamente apenas com o simples toque de seus lábios nos meus. Mas e a minha armadura? Aquela que costumava ser de aço, algo impenetrável... Bem, ela, ao teu lado, é feita de micro partículas incapazes de impedir que algo a atinja. Sinto-me tão vulnerável... Gostaria de saber aonde foi parar toda a minha insensibilidade, frieza e indiferença. Aonde foi que perdi aquela parte de mim que era desapegada e que detestava dramas? Minha vida está mais dramática do que jamais foi. Sinto ciúmes, deixo-me levar para a emoção, deixo-me ser invadida por rios de insegurança e afogo-me em palavras que nunca serão ditas... Ou lidas. Admiro a lua pela janela de meu quarto, imaginando que ao mesmo instante estarás olhando para a mesma, da janela do seu quarto. Pergunto-me com qual intensidade você pensa em mim e em nossos momentos juntos. Será que sentes sua que "armadura" também é feita de pó quando estou ao teu lado? Será que sou a única rodeada de incertezas?

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