15 de jan. de 2011

Suppose

E é incrível que, mesmo que não seja o que você queira, a vida continua. Tentamos ignorar os fatos do passado que te fizeram desistir de tudo, tentamos ignorar a existência de pessoas importantes na sua vida, tentamos ignorar tudo e fingir que nada aconteceu. Eu estou tentando. Eu tentei. Mas tem uma hora que você percebe que a vida das pessoas ao seu lado talvez fosse melhor, se você nunca tivesse aparecido e invadido a delas. Tem uma hora que você percebe que talvez eles são sejam o problema. Talvez você seja o problema. E tudo aquilo sobre qual você pensou tanto, conversou tanto sobre, só para conseguir, ou pelo menos tentar, fazer a escolha certa... Talvez realmente seja a certa, ou talvez realmente seja a errada. E por que eu continuo tentando achar a razão para as coisas, se elas infinitas vezes já me ocorreram sem nem um pingo de razão? E se você tivesse sido movida pela emoção? Qual é a melhor solução? Devemos seguir a razão ou a emoção? E se você, numa tentativa falha de consertar as coisas, tenha se afundado cada vez mais num poço de tristeza, pessimismo, culpa e manipulações? E se você visse todo mundo feliz e estivesse só, no seu quarto, morrendo aos poucos? 

- Talvez tenhamos que aceitar que as pessoas podem ficar bem sem você, mesmo que não ocorra o mesmo contigo.

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