8 de set. de 2010

Uma frase perdida num discurso feito de olhar

E meu destino, que há pouco tempo evitava a qualquer custo que meus olhares pudessem, de alguma forma, cruzar com os teus, ainda que por um mínimo e curto espaço de tempo, ou em minutos intermináveis, que me fazem querer-te novamente. Acontece que meu destino tem falhado terrivelmente nessa tarefa fielmente concedida a ele, e faz com que eu te encontre até em meus mais adoráveis momentos. Ele deve ter se esquecido de que, nas poucas vezes em que te encontrei inesperadamente, meu eu já não era o mesmo. Loucuras invadiam meu lado direito e esquerdo do cérebro, fazendo com que eu quisesse instantaneamente estar ao seu lado o maior tempo possível, ou seja, para todo o sempre. Talvez ele não se lembrasse de que quando de vejo, desejo com todas as minhas forças deixar para trás tudo o que estivesse comigo naquele momento, e fizesse minha imaginação se cansar, pensando em todas as coisas que gostaria de fazer contigo, ou com sua presença em minha vida. Quando volto a mim, forço-me a lembrar de milhares acontecimentos anteriores, que de fato me fizeram querer desistir de você. Coisas que na verdade fizeram-me desistir de mim mesma. E quanto mais descubro silenciosamente sobre você, mais tenho certeza de que não se importa, e nem se importou algum momento.

- And do you ever feel like you're alone? And do you ever wish you'd be unknown? And do you ever feel things here aren't right? And do you ever feel the time slip by? And do you ever lay awake at night? And do you ever tell yourself: "don't try"?

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